segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Como pudera...

Este texto eu escrevi em 2004.


Como pudera eu apaixonar-me, já que construí meu coração com pedras;

Como pudera eu chegar até ti, sendo meu caminho feito de areia-movediça;

Como pudera eu sentir tamanha saudade, se nem ao menos te senti uma vez perto;

Como pudera eu estar embriagado de ti, se em ti ainda não bebi;

O que sei é que estou a cada minuto sentindo meu coração bater mais forte,

A cada segundo sentindo a sua falta mesmo sem ter estado com você.

Seu sorriso me encanta, sua voz me fascina, fico imaginando quando sentir seu cheiro,

Quando escutar sua voz bem de pertinho no meu ouvido, seus braços em volta do meu corpo, seus lábios encostando-se aos meus de uma forma suave e delicada.

Agora sei que posso lapidar meu coração, mesmo este sendo da mais dura rocha;

Agora sei que posso atravessar toda areia que coloquei, mesmo esta sendo densa;

Agora sei que posso saciar a ância de ti, pois, sei que mesmo estando longe, mora aqui dentro;

Agora sei que posso curar esta ressaca, que desta bebida magnífica ainda hei de tomar.

Com muito carinho e paixão.

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