segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

É TRI OU É HEXA?


Não foi a comemoração do TERCEIRO TÍTULO SEGUIDO, tão pouco a consagração do melhor time do Brasil na atualidade. Também não foi a SEXTA classificação seguida para a Libertadores da América (a qual já temos 3 títulos) e a presença a Sulamericana pela quarta vez consecutiva.

Não foram esses fatos que me deixaram perplexos.

De fato, fiquei confuso, e não perplexo.

Já questionei alguns amigos, alguns colegas torcedores, mas ainda não obtive uma resposta que me deixasse confortável: é TRI ou é HEXA, interrogação!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Bolo de Bafê


Essa aconteceu ontém de noite, 23/11/08.

Minha mãe pediu para meu pai comprar um bolo doce pro café da tarde, porque ela estava com vontade.

Meu pai foi a padoca e trouxe pães, um bolo de fubá e um outro negócio doce lá.

Quando ele passou pela sala, onde estavam o Marcos e a Bia, vendo pela terceira vez seguida Madagascar (ggrrr), meu pai disse que havia trazido o tal bolo.

Eu estava no quarto, e desci para tomar meu café. Quando me sentei, o Marcos veio logo atrás, e já foi falando com autoridade de quem conhece, "Quero o bolo de bafê!".

"Que bolo de bafê Marcos Paulo?!" ... "Ah, o bolo de fubá filho?!" ...

Foi bem engraçado e ele percebeu q cometeu essa gafe, que na idade dele, é mais do que normal.

Mais uma que entra para o dicionário da família.


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Cabelo de Peixe


Estávamos, Bia, Marcos e eu em Sao José dos Campos-SP, se bem me lembro, em Setembro, em um hipermercado famoso, onde eu iria pagar um carnê e comprar umas coisinhas para jantarmos.

Eu já havia pago minha pendência e estávamos procurando algo que nos apetecesse. Encontramos pães de queijo congelados e pegamos um refri. Nisso, olho para a fila dos caixas rápidos, aqueles para poucos volumes, e vejo bem uns 20 punks vindo em nossa direção. Comportados, falando baixo, mas vestidos em roupas pretas, cheias de adornos, cabelos coloridos, piercings, enfim, punks.
Logo no final, uns quatro se desgarravam dos outros.

Eu estava com o Marcos no colo, e ele estava prestando atenção no movimento, ligado em tudo, como sempre. Ele viu um rapaz, com o cabelo moicano, pintado de verde. Sem pestanejar falou, "Pai, olha! Cabelo de Peixe." Eu queria rir, chorar de rir. O moço olhou como se nem ligasse. Meu filho repetiu a frase, "Pai, cabelo de peixe. Porque ele tem cabelo de peixe?", eu disse, "Ah filho, ele deixou assim.", e meu filhote, na mais linda inocência "O pai dele deixou ele fazer isso?". Eu dei risada e desconversei, mas Marcos ficou encarando o cara, que nem deu bola.

Foi memorável.

sábado, 8 de novembro de 2008

O nascimento de Marcos Paulo

Como escrever toda a gravidez - da Bia (mãe) e a minha por tabela - ficaria muito extenso, muito chato, vou contar o dia D, o dia que realmente mudou a minha vida.

Era 20/07/2005, 16:25, quando a Bia me ligou: "Paulinho, pode vir que é hoje!". Tentei não esquentar a cabeça, e realmente eu estava calmo. Falei à ela que estava indo embora p casa pegar minhas coisas e ir.

Detalhe, a família dela é de Araçoiaba da Serra e a médica de Sorocaba, cidades próximas, e ela estava na mãe dela, já p faciltar o acesso à médica e contar com os cuidados maternos. Diga-se também que ela havia acabado de fazer 18 anos e eu já tinha 22.

Detalhes a parte, avisei no serviço que iria nascer e tal, td mundo me deu os parabéns e saí, meio acelerado, mas achando aquilo absolutamente normal. Peguei o ônibus no metrô Ana Rosa e desci perto de casa. Cheguei, e como estava meio quente p época do ano, eu fiquei suado, e não ia viajar daquele jeito. Liguei p ela: "Dá tempo de eu tomar um banho?!", e ela, com uma voz meio puta: "Ah, dá.". Mas vocês conhecem mulheres, o recado foi, "não, não dá, quero vc aqui e agora!!!", mas eu me fiz de desentendido e fui tomar meu banho.

Minha mala já estava pronta havia dias.
Como saí relativamente cedo do trabalho, as 18:00 estava quase chegando no metrô Tatuapé, onde eu iria seguir p Barra Funda e de lá p Sorocaba. Consegui pegar o das 19:00. Durmi quase q a viagem inteira. Cheguei 20:30 em ponto na rodoviária. Teria de pegar outro buzu, sentido Araçoiaba, mas desceria no meio do caminho, onde ficava (e fica ainda) o hospital.

Minha ficha tava começando a cair. Meu estômago estava embrulhando. Sentia uma fome e uma ância de vomito tudo junto.

Peguei o próximo bus umas 20:45 e eu não sabia mais o q fazer p me distrair. Dentro do ônibus, dois caras, um tirando sarro do outro. Eu pilhado e os caras rindo de monte. Pelo andar da conversa, um era cunhado do outro. Um era negro e o outro branco e o negro era o marido. Papo vai e eu já estava rindo c os caras. O marido, viu minha aliança de compromisso (na época eu usava aliança de namoradinhos) e perguntou se eu era noivo. Disse-lhe que não, mas que já ia ser pai, que minha namorada estava grávida e eu estava indo ver meu filho nascer.

Acabou que quando chegou o ponto de eu descer, todos no buzu me deram os parabéns e desejaram sorte. Senti o dedo Dele nisso. Meu nervosismo tinha passado e nem vi o tempo passar até chegar lá. Desci, agradeci.

Naquela época, o portão de trás do hospital tinha um buraco, que dava p passar. Lembro q passei a mala primeiro, depois entrei. Lembro de ter olhado a lua, que havia acabado de virar cheia. Tentei tirar uma foto, mas não saiu nada, ficou escuro, dã!

Cheguei ao segurça e perguntei onde era a recepção. Ele já foi logo perguntando meu nome, e me disse que eu estava autorizado a entrar. Me indicou a recepção e lá elas me indicaram o quarto.

No quarto, ninguém. Minha sogra estava com a Bia fazendo os últimos exames. As contrações estavam cada vez mais fortes e em menos tempo. Minha sogra entra no quarto e me chama p ir onde a Bia estava.

Cheguei, ela já deitada, com fortes contrações. Fiquei um pouco c ela, tirei algumas fotos e voltei p quarto. Eu havia pego uma filmadora emprestada com a madrinha dela e uma câmera digital com a girl do trampo. Deitei no sofá que tinha no quarto q ela estava. Cochilei. Fui acordado pela sogrinha, me falando q ela qria me ver.

Já pequei a filmadora e fui preparado. Ela já estava vestida de paciente. Eu teria de colocar uma roupa deles lá, p poder filmar o parto. Coloquei a roupa, e fui ficar numa salinha, ao lado da sala onde seria feita a ciruirgia. Gravei um depoimento para o futuro, dizendo q eu amava meu filho antes mesmo de ele nascer. Estava extremamente nervoso. Não conseguia me acalmar. Pedi p meu anjo-da-guarda uma ajuda e lembro de ter escutado "Calma! Senta!". Não procurei saber de onde veio essas 'ordens', mas sentei, e relaxei.

A médica me chama. Entro na sala. Bia deitada na maca. Eu com a câmera na mão. A doutora grita "cuidado moço, olha as coisas aí". Eu continuo, com mais atenção. Ela fala, "moço, vc está pálido, tem certeza que vai aguentar?!" e numa das respostas mais toscas de minha vida, disse: "eu to branco, só falta agora o preto e o vermelho p ficar tricolor".

Iria ser cezária, pois não havia dilatação suficiente. Ela gostaria de parto normal, mas não teria como. São os benefícios de um convênio médico. Ninguém sequer cogitou em forçar um parto normal. Gostei. Me coloquei em pé, onde seria o melhor ângulo. Começa o procedimento. Eu filmo cada ação das doutoras.

O corte é feito. Elas colocam uma ferramenta lá que aumenta o corte, p facilitar a saida da criança. Uma doutora empura a barriga p fazer a criança sair. Eu choro compulsivamente. Não consigo ver o rosto da Bia, não consigo enchergar nada. Deixo a filmadora mais ou menos em uma posição que fique enquadrado. As 01:05AM do dia 21/07/2005, meu primogênito nasce.

Marcos sai de olhos abertos. (Eu não sabia que as crianças nasciam cobertas de uma gosminha branca. Perdoem-me os entendidos no assunto, mas p mim é uma gosminha.) Continuo filmando. acompanho a pediatra até a sala ao lado, dentro da mesma sala (??) e vejo os procedimentos: Pesa-se a criança, mede-se-a, limpam-na, coloca-se um tubinho no ânus para q seja desbloqueado, coloca-se outro tubinho na boca, para retirar o líquido que restou, mandam-me lavar as mãos com iodo, e dão-me meu baby. Ele tem exatos 3.325kg, 49cm.

Seguro ele com medo de que fosse quebrar. Eu choro (sim, sou chorão). A pedriatra leva ele p Bia olhar. Ela não consegue ainda controlar os movimentos, por causa da anestisia. Uma coisa q me marcou, foi ela esfregando o nariz no nariz dele, com um puta soriso.

Ele é colocado na encubadora. Eu fico filmando td. Ele está com os olhos abertos, negros e extremamente expressivos. Ainda não chora. Ele vai ser levado para o berçário, para tomar banho e ser devidamente equipado com uma fralda. Eu pergunto à Bia se posso ir junto, se ela vai ficar bem, e ela diz q sim, q eu poderia ir.

Acompanhei a enfermeira levando ele até o berçário. Não pude entrar. Fiquei meio puto, mas estava mais preocupado em alguém trocar meu filho ou roubar ele. Então, montei guarda na porta do lugar lá. Ninguém sairia com meu filho sem q eu visse. Mas deu tudo certo, e logo ela o colocou num bercinho individual de acrílico. No berçário tinham mais umas 8 ou 9 crianças recém nascidas.

Fico ali, adimirando-o. Ele olha tudo, como se procurasse algo. Eu choro mais e mais. Não consigo me conter. Pego o celular e mando mensagem p td mundo da lista, até p quem eu não gostava mt. Ele chora e para. Não sabe o q fazer. Acho ele cada momento mais bonito.

Chega um casal de velinhos, eram avós de uma nenê q tinha nascido pouco antes. Eles me perguntam "esse é o seu?", digo q sim. Eles me falam q a deles é aquela lá do fundo, todo orgulhosos. Agora eu os entendia. O Senhor me dá um tapinha nas costas:"manda chamar a moça da limpeza, o rapaz aqui vai ensopar o chão!" e dá risada. Eu queria rir, mas minha emoção era maior. Ele, ainda c a mão no meu ombro diz: "chorando desse jeito, deve amar mt essa criança não?! Vai ser um grande pai". Fiquei todo convencido. Chega o filho deles, o pai da nenê: "qual é a minha? aquela? ah... Viu, to lá no quarto". Tive uma raiva do cara, quase falei bosta p ele. Mas eu não ia estragar aquela noite por nada. Não ia ser o pouco caso de um pai desnaturado q iria me fazer perder a linha.

Eles se despediram e saíram. Eu fiquei lá mais um tempão. Quando olhei no relógio, eram quase 3am e nada da Bia. Corri à sala que havia sido realizado o parto. A enfermeira não me deixou entrar, mas me disse que ela estava lá p passar o efeito da anestesia. Aceitei, mas não gostei. Lembrei do Marcos. Voltei correndo p berçário. Ele ainda estava no mesmo lugar, do mesmo jeito. Uns minutos depois e a Bia passa, acompanhada pela mãe.

Fomos p quarto. Eu dormi no sofá, a mãe dela na poltrona.

E foi assim. Tenho milhares de outras histórias. Vou fazendo de poquinho...

Fiquem com Deus!

Introdução




Faz tempo q visualiso ter um blog. Mas nunca tive saco p pensar em coisas p escrever, ou mesmo inspiração p escrever.
Ultimamente, tem ficado mt forte essa vontade de escrever. Tenho algumas histórias engraçadas e outras nem tanto.
A partir de hoje, vou compartilhá-las.

Espero ser bem recebido!
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